... de que Cavaco me engane , e justifique os resultados de hoje com um bom mandato . Digo "justifique" apelando a que mostre a longo prazo a "justiça" da escolha. Afinal, desde o início, não foi o meu candidato, mas também, confesso, não seria a minha última opção. Fez uma campanha correcta e limpa, à excepção desse pormenor de a candidatura ser pessoal e não-partidária ( humpffffhahahahahaha ... foi boa essa! ainda houve quem acreditasse...) . Mas é apesar de tudo um self-made man, um homem cuja imagem pouco se maculou no que diz respeito à sua integridade pessoal, apesar do fracasso do segundo mandato como P.M. . Nestas eleições , Cavaco teve dignidade até no discurso da vitória - eu ouvi. Um Presidente é sobretudo a imagem e a consiciência de um país, mas não substitui o Governo, e sobretudo, não é o salvador da Pátria, não é nenhum Messias, apesar de essa ser a mensagem implícita que os media passaram ao longo de toda a campanha. Vamos ver. Pode ser que surpreenda .