terça-feira, agosto 23, 2005

Da liberdade

Poderia dizer apenas que este verão a liberdade me sabe a groselha e a chá de carácter muito exclusivo, e isso quase que bastava. Acho cada vez mais que ser livre corresponde a apropriarmo-nos dos nossos direitos, como por exemplo o direito simples de sermos amados por inteiro e apenas por sermos quem somos e por estarmos ali. O amor tem muitas caras, muitas. Ser-se amado, ser-se livre, é ter a felicidade de encontrar no caminho pessoas que nos façam sentir especiais . Acho que também somos livres no instante em que reconhecemos com uma discreta gratidão essas outras caras que Amor tem e decidimos que queremos realmente fazer parte desse momento e não de outro qualquer. Por tudo. Ou só porque sim .

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Amor = Liberdade? Tem piada, tem gente que acha justamente o oposto... Deixa de ler Sartre, Feuerbach e tontos semelhantes e lança-te à descoberta in loco. Daqui a uns anos diz qualquer coisa... :)

agosto 24, 2005 3:16 da tarde  
Blogger Alexandre Gaspar Weytjens a.k.a. José Lus Correia said...

O amor tem muitos rostos, mas é difícil aceitarmo-lo com uma cara diferente do que com aquela que sempre esperámos. O tempo ensina a alma. Liberdade também é esolhermos a quem queremos estar presos.

agosto 30, 2005 7:09 da manhã  

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