Voltar

E finalmente o regresso. Fui muito mais do que de férias. E quando voltei encontrei tudo exactamente na mesma, excepto ... eu. Viajar, não só em distância mas para outros "mundos" faz-nos isso. E de repente aterramos... e aterramos ,aterrados, para um mundo em que poucas coisas e poucas pessoas nos fazem já realmente falta, e quase nenhumas nos fazem realmente bem. Sinto isto tudo cada vez mais pequeno. Mas já decidi há muito tempo e, com os anos, as minhas mãos abrem-se devagar para ir soltando o que não interessa : não quero as pessoas de sempre, só quero as pessoas de "para sempre". Permitam-me que as escolha. Ou que as procure . Ou não mo permitam, escolherei e procurarei de qualquer modo. Eu, outra vez, acima de tudo e de todas as coisas, a bem da única hipótese que tenho de ser feliz, que é esta vida curta. Demasiado curta para ainda a empatarmos com insignificâncias. Como dizia o outro ... "merda, sou lúcido" !

Em breve imagens do verão libertador, neste espaço .